Empresas de família: como as novas gerações podem fazer a transição digital mantendo a conexão com a história dos fundadores?

Crescem o número de empresas familiares que se transformam em S/A.  De acordo com a Pesquisa Global de Empresas Familiares, durante a pandemia, as vendas realizadas por esse segmento tiveram um crescimento de 51 % no Brasil, em comparação com os 63% pré-pandêmicos. Com as mudanças propiciadas pelo vírus, 40% das empresas passaram a considerar as capacidades digitais como uma prioridade. É justamente a mescla de saberes, unindo a expertise de cada geração e os insights propiciados pela pandemia, que garante um resultado único para o setor. Mas como outras empresas familiares podem se inspirar?

Primeiro, é importante entender a diferença entre os tipos de empresas familiares. Há as tradicionais, de capital fechado; as híbridas, em que o capital é aberto, a gestão é feita por profissionais contratados e mais de 50% das ações são da família; e as de influência familiar, em que o capital também é aberto, mas a família detém menos de 50% das ações.

Preparar a sucessão envolve estratégia na transição. Ambições diferentes, conhecimento de mercado e conhecimento tecnológico são alguns dos fatores envolvidos. O ambiente de negócios, as relações com as pessoas, funcionários e clientes se aprimoram e devem considerar a tecnologia. Por isso, a transformação digital da empresa pode começar  por meio do investimento em maior diálogo entre as partes e profissionalização dos familiares. Isso ajuda a trazer novas ideias e a respeitar a hierarquia dos cargos pela atuação e expertise na área, não pelo grau de parentesco. Isso exige mais do que conhecimento: é preciso que haja distância emocional a fim de que os experimentos necessários não sejam levados para o pessoal.

Justamente por esse viés de ligação sentimental entre funcionários que contar com o suporte de uma consultoria é fundamental. O foco é ajustado para que o empreendimento consiga, sem desgastes de relacionamento, reconhecer tanto a trajetória da empresa até então até valorizar a contribuição e engajamento da geração mais jovem. Uma consultoria neutra é capaz de explicar os benefícios da transição tecnológica, treinando os times e acompanhando tanto o mercado quanto a jornada como um todo.

Desse jeito, fluxos que estavam desorganizados pela priorização da relação familiar em detrimento das estratégias necessárias para que a empresa siga dialogando com o mercado atual e futuro, passam a ser melhor estruturados. Pode ser necessário alterar cargos, salários e hierarquias, o que envolve alterar a visão que a família tem dos familiares, passando a encaixar os talentos profissionais em uma hierarquia profissional e não de parentesco.  Mapear os processos, investir em sistemas de gestão integrado e manter o treinamento da equipe são medidas que devem prevalecer. A Montevia, claro, pode ajudar! Com especializações em Estratégia de Negócios, Governança Corporativa e Desenvolvimento Humano, a consultoria  transforma ambientes corporativos por meio dos projetos que entregam maior retorno aos investidores, propiciam o aumento da produtividade comercial e a melhoria da experiência dos clientes dos clientes.