Transformação digital é transferir processos físicos para o universo online, certo? Errado. Um erro muito comum de empresas é acreditar que basta investir, sem planejamento, em tecnologias e, pronto, está concluída a modernização do empreendimento. Transformação digital é uma jornada completa: da equipe aos equipamentos. É isso o que revela o Instituto Australiano de Diretores, com base no MIT Sloan Management Review (edição da primavera de 2019). Segundo a publicação, empresas com três ou mais diretores com experiência digital tem mais chances de obter maiores margens de lucro, crescimento de receita, retorno sobre os ativos e crescimento da capitalização de mercado.
Ou seja: não basta digitalizar processos. De acordo com um guia publicado peloGlobal Network of Director Institutes (GNDI), sistemas que encontravam-se já defasados não irão magicamente se transformar em versões melhores no digital. É preciso, portanto, aprimorar o sistema como um todo, a fim de que os sistemas de gestão integrada encontrem maior vazão. Ademais, a inovação não deve estar restrita aos sistemas de TI, mas sim presentes na cultura organizacional como um todo.
A publicação orienta empresas a seguirem 5 princípios básicos, que são:
1- Tecnologia como estratégia de negócio e não apenas questão operacional
2- Objetivos coletivos e contínuos de aprendizado aliados ao desenvolvimento específico de tecnologia
3- Conselho gestor que reflete a importância da tecnologia como impulsionadora tanto do crescimento quanto do risco para a empresa
4- Relatórios frequentes sobre iniciativas com tecnologia
5- Avaliações periódicas sobre a cultura de inovação da empresa
Para isso, direciona certas perguntas que devem ser feitas, tais como:
- A discussão de estratégia está acontecendo com frequência suficiente para manter o ritmo ?
- Como chegamos a um plano estratégico que entrelace tecnologia, cultura e experiência do cliente?
- Temos recursos suficientes (de pessoas ou financiamento) atribuídos ou dedicados
para apoiar a transformação digital?
Não é, também, só pensar na tecnologia, mas em como ela pode estar a favor do cliente e da experiência com a empresa como um todo. Nesse aspecto, a publicação sugere que se formule questionamentos como “Quais as necessidades atuais e futuras do cliente?”, “Qual a força e aderência do valor fornecido aos clientes?”. Ademais, é preciso que se esteja sempre atento à visão do plano digital, analisando se a empresa é capaz de, sozinha, dar seguimento às estratégias ou se pode contar com parceiros em potencial. Entenda o universo digital e suas potencialidades,a fim de imaginar e reimaginar soluções para os desafios a partir da tecnologia.
Outro erro comum, alerta a publicação, é confundir as métricas e data science com coletar qualquer tipo de dado. A pergunta a ser feita, portanto, é o que pode garantir que os dados sejam usados como pretendido e não compartilhados ou lucrados de maneiras que tragam a desconfiança do cliente e que medidas devem ser implementadas para reforçar a confiança do cliente de que sua privacidade é respeitada. Identificar lacunas de conhecimento, riscos do negócio e traçar planos de aprendizagem tanto individuais quanto coletivos, promover debates sobre transformação digital são outras recomendações.
Como a Montevia pode ajudar?
Mais do que uma consultoria, a Montevia oferece pilares que ajudam empresas a crescer com direcionamento e, ao mesmo tempo, autonomia. Com especializações em Estratégia de Negócios, Governança Corporativa e Desenvolvimento Humano, aprimora ambientes corporativos, entregando transformação digital, maior retorno aos investidores, aumento da produtividade comercial, otimização no uso dos recursos e redução de custos e melhoria da experiência dos clientes de seus clientes.