Empresas e instituições unidas na era da transformação

A era da transformação não é uma tendência, mas sim uma realidade e, por isso, tudo o que aprendemos deve se manter atualizado, sem que profissionais permitam que seus conhecimentos fiquem ultrapassados. 

Esse é um alerta da pesquisa “The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution”, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. O documento revela que 35% das competências desenvolvidas hoje por profissionais de diversos setores se tornarão instáveis daqui um tempo.

Justamente para evitar essa defasagem e rotatividade constante de profissionais é que muitas empresas estão criando ambientes colaborativos com instituições de ensino. Em uma via de mão dupla, o mercado participa da era da transformação, ajudando a construir um novo perfil de profissional.

Na era da transformação, defasagem torna profissional menos competitivo

A competitividade do Brasil é diretamente impactada pela desatualização profissional no mercado. Nesse cenário, o desemprego em alta afeta principalmente os jovens recém-formados, graduados em instituições que entregam grades curriculares já defasadas, atrasando a formação de novas lideranças.

No entanto, as empresas brasileiras se esforçam para reduzir esse retrocesso. Em comparação a outros países latino-americanos, o Brasil encontra-se bem colocado. Porém, há um enorme abismo quando a comparação é feita com países como Alemanha e Japão. Isso porque ainda hoje muitos profissionais temem o digital e todas as mudanças que ele traz. Esse, aliás, é o principal ponto da era da transformação: mais do que tecnologias, é preciso encontrar profissionais preparados a lidar com as adaptações necessárias, ou seja, profissionais com currículos atualizados.  

O papel das empresas no momento da atualização dos currículos

De acordo com um estudo divulgado pela Reimagining Higher Education, as empresas devem garantir que a sua força de trabalho esteja sintonizada com a era da transformação. Ou seja, os colaboradores precisam acompanhar a evolução do mercado.

Segundo o estudo, um terço das empresas dos Estados Unidos sofre por não poder preencher as vagas de emprego que exijam competências atualizadas. Portanto, para que outras instituições não sofram com situação elas podem:

  • Reconhecer que há formações acadêmicas alternativas, pois nem todo conhecimento precisa, necessariamente, ser de uma universidade;
  • Organizar todo o processo de seleção de profissionais, pois o mundo digital oferece infinitas experiências;
  • Adotar um modelo de capacitação constante, com aprendizado e atualização das informações.

A era da transformação e a sintonia como mercado de trabalho

A era da transformação veio para ficar e as empresas precisam sintonizá-la para que o mercado de trabalho não fique defasado. Para isso, o profissional deve aprimorar seus conhecimentos constantemente.

Pensando nisso, a Trevisan Escola de Negócios, por exemplo, fez uma ação de interação entre professores e profissionais da área de auditoria em atividades de pesquisa e reciclagem acadêmica. Já a PUC-Rio reuniu sua equipe da Escola de Negócios e Empresas para oferecer encontros abertos ao público para debater temas recentes. Um dos assuntos abordados é o uso do analytics no processo de gestão de pessoas.

O mercado precisa de constante atualização e profissionais que enxerguem o aprendizado como um caminho constante, para além da formação acadêmica. Uma das maneiras disso acontecer, é a parceria entre escolas e empresas que tragam a recriação de bons currículos profissionais. A superação de barreiras será um termo essencial. Afinal, todos que têm aversão à tecnologia terão que vê-la com outros olhos para conseguir se manter vivo dentro do mercado de trabalho.

A era da transformação chegou para sacudir o mercado e fazer os profissionais saírem da mesmice. Você está preparado para a era da transformação?