Nos últimos anos, vimos o crescimento acelerado de plataformas digitais, com empresas explorando redução de custos, ganho de eficiência e novas formas de atrair clientes. Porém, muitas falham em sua abordagem estratégica: concentram-se em aspectos técnicos (linguagens, interfaces ou ambientes em nuvem) e esquecem de destacar o que realmente importa — os resultados práticos e o valor para o cliente.
Na Montevia, aprendemos que o mais relevante não é o “como funciona”, mas a experiência proporcionada, as integrações nativas e o impacto direto nos negócios.
O risco de transformar IA em commodity
Em diversos eventos setoriais, observamos uma tendência preocupante: empresas se apresentam como “o produto é a IA”. Essa postura, em vez de reforçar a inovação transformacional, reduz a percepção de valor e transforma a tecnologia em uma commodity.
O resultado? Vendas pouco consultivas, discursos padronizados, superficiais e sem profundidade. Esse movimento não afeta apenas empresas isoladas, mas também canais, redes sociais e até a percepção do público em eventos.
O que dizem os estudos sobre IA
De acordo com um artigo do Movimento Econômico (abril/2025), a Inteligência Artificial e outras tecnologias já são vistas como commodity em praticamente todos os softwares, segundo o Gartner. Estima-se que até 2030, essas soluções contribuam com trilhões de dólares para a economia global.
Esse debate também esteve presente em fóruns do varejo, como a Digital Conference (maio/2025), reforçando que o valor da IA está menos na “novidade” e mais na aplicação prática e estratégica.
Como evitar uma abordagem equivocada em IA
Na Montevia, acreditamos que as empresas precisam rever seu discurso e prática. Nossa recomendação é clara:
- Foque na estratégia, não no modismo
A IA deve ser uma ferramenta a serviço do negócio, não o centro da narrativa. - Aplique abordagem setorial
Cada setor tem desafios próprios. Adaptar soluções ao contexto de varejo, seguros, finanças ou manufatura é essencial para entregar valor real. - Adote uma postura consultiva
Antes de oferecer tecnologia, entenda o problema do cliente. Só assim é possível recomendar soluções que realmente geram impacto — seja redução de custos ou melhoria da experiência. - Invista na criatividade organizada
Estruture Escritórios de Projetos e hubs de inovação para combinar técnicas e conhecimentos. A IA apoia o processo, mas não substitui a criatividade humana.
Conclusão: IA é meio, não fim
A Inteligência Artificial é poderosa, mas seu real valor está na estratégia, na personalização setorial e na criatividade aplicada. Empresas que tratam a IA apenas como “produto” perdem relevância e deixam de criar diferenciais competitivos.
👉 E você, como enxerga a aplicação de IA no seu setor?
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